
domingo, junio 29, 2008
martes, junio 24, 2008
Jean, João, Juan
Allors, qu’est-ce que je peux dire de vous, Jean?
Rien. Je ne peux dire rien... Pou quoi? Et vous demandez “pour quoi”? Parce que vous êtes indefinie. Je parle de vous, Je pense à vous. J’en parle, J’y pense. Rien. Finalement, Je ne pense pas. Je ne pense rien.
Agora João. Estou com saudades de você, e é como si no português eu posso te pensar de outra maneira, com sangue, com batidas do meu coração. Falar para você na língua do Brasil é dançar com as palavras perto de você. Como gostaria poder escrever assim nos parciais e não ter que dizer e dar para você dicas para alugar um apartamento ou para viajar à região nordeste.
Sempre é mais fácil deixar a sangue correr pela boca, pela língua, pelas folhas e as letras.
Siempre es más fácil escribirte en otra lengua que no sea la del arraigue, Juan.
Toujours (encore).
Sempre (ainda).
sábado, junio 21, 2008
literal
mientras veo la sombra moviente, parpadeo las pestañas
la sombra parece una pelusa transparente
mientras escribo, una arañita me confunde los cabellos con su tela
o me teje una cabellera con sus hilos...
mientras la veo, me acuerdo de mis fobias
y manoteo manoteo
__________________________________
Cuántas cosas tendré en la cabeza que no veo... cuántas veces me tendré que poner invisibles para ver.
Invierno
tan cerca, tan cerca
hasta quemarnos las falanges
por dentro